Mendonça Filho vai apoiar universidade pública paga
Novo ministro da Educação, o deputado licenciado Mendonça Filho (DEM-PE) anunciou nesta terça-feira, 17, que o MEC irá apoiar as universidades públicas que quiserem cobrar por vagas em cursos de extensão, pós-graduação lato sensu e mestrado profissional.
247 - O novo ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta terça-feira, 17, que pretende apoiar a cobrança de mensalidades em cursos de extensão e pós-graduação profissional nas universidades públicas, caso as instituições assim desejem.
Algumas universidades públicas já cobram por cursos de pós-graduação. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tramita no Congresso para regulamentar a questão. A ideia é permitir oficialmente o oferecimento de vagas não gratuitas para cursos de extensão, pós-graduação lato sensu e mestrado profissional.
"Embora não seja prioritária no momento, esta é uma discussão que deve ser feita com os reitores e representantes das universidades'', afirma o novo ministro da Educação."Na época da votação da PEC, esta era uma demanda muito forte do setor'', que foi um dos 318 deputado que votaram a favor da aprovação da PEC, em votação em 1º turno. O projeto ainda precisa ser votado em 2º turno antes de ser encaminhado ao Senado.
A proposta de Mendonça Filho é que a gestão do MEC seja voltada para a educação básica. "Mas isso não significa que haverá descontinuidade de programas voltados à educação superior'', diz."Nos últimos anos, o Brasil conseguiu universalizar o acesso às universidades. O desafio agora é investir em qualidade no ensino básico.''
3 Comentários
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Agora! Só terão gente "classe" nas Universidades. Filho de empresários, médicos, advogados, engenheiros, banqueiro e outros da turma dos 5 dígitos. Representatividade e Universalidade é coisa do passado. continuar lendo
A maioria das Universidades possuem baixo nível de qualidade (a que eu frequento, inclusive; embora tenha melhorado um pouco agora que estou quase terminando o curso (verificável pela nota no ENADE e aprovação na OAB*)). É um problema a ser pensado e resolvido; não basta disponibilizar o ensino, este deve ser de qualidade, sob pena de se estar a produzir profissionais medíocres (ou, como tem ocorrido, pessoas que simplesmente vão deixar de ornamento o diploma). Há este problema de ensino: o voltado a tão somente decorar assuntos (como o é na primeira fase da ordem. Em que pese ser importante ter ciência sobre variados assuntos, decorar nem sempre significa saber), em vez de desenvolver o âmbito crítico da pessoa: fazê-la pensar independentemente, argumentar com qualidade, aprender a debater eficientemente etc.
Quanto a esta alteração tratado no artigo, espero que não seja aprovada, pois claramente é prejudicial e limita ainda mais o acesso daqueles não foram agraciados pela riqueza... continuar lendo