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16 de Abril de 2024

Dados do Banco Central confirmam que Temer recebe país equilibrado economicamente

“Em última análise, o Brasil enfrenta o dilema de solucionar as injustiças nos gastos públicos, reduzindo as transferências para aqueles em melhor situação, ou contemplar a necessidade de desativar programas sociais e reverter algumas das conquistas da década de ouro.” ou Era Social-Desenvolvimentista.

Publicado por Carla
há 8 anos

José Carlos Lima...

Da Redação / Imagem: Agência Brasil

Os dados abaixo, do Banco Central, confirmam que o golpista Michel Temer (PMDB) recebe o país equilibrado economicamente. Muitos podem dizer: "Como, se a 'grande' mídia mostra o contrário? A 'grande' mídia é golpista, meus caros!

Veja e acesse os links no final:

Dados do Banco Central confirmam que Temer recebe país equilibrado economicamente

Só para constar: Hoje, 11 de Maio de 2016, dia da consumação do Golpe contra Dilma, temos os seguintes dados a respeito da economia brasileira:

1) As reservas internacionais líquidas do Brasil são de US$ 376,3 bilhões (eram de apenas US$ 16 bilhões em 2002).

Elas superam, com folga, toda a dívida externa do país, que é de US$ 333,6 bilhões. Assim, o Brasil é credor externo líquido em US$ 42,7 bilhões.

2) O Brasil é credor do FMI:3) A dívida pública líquida é de 38,9% do PIB (era de 60,4% do PIB em 2002).4) Os investimentos externos produtivos (IED) no Brasil foram de US$ 78,9 bilhões nos últimos 12 meses (Abril 2015 a Março 2016), sendo equivalentes a 4,56% do PIB;5) O Brasil tem o 7o. Maior PIB mundial (era o 13o. Em 2002);6) A Renda per Capita é de US$ 10.000 (era de US$ 2.500 em 2002);7) A taxa de inflação está despencando e deverá fechar, segundo o Banco Central, perto do teto da meta em 2016, ficando próxima de 6,5% no acumulado do ano. Para 2017, já se prevê uma taxa de inflação perto do centro da meta (de 4,5%);8) O salário mínimo é de R$ 880,00, equivalente a cerca de US$ 250 (era de US$ 55 em 2002);9) O déficit externo, em transações correntes, está em 2,39% do PIB, no acumulado de 12 meses (terminado em Março de 2016), e continua caindo rapidamente;10) O Superávit comercial foi de US$ 19,7 bilhões em 2015, já acumulou US$ 14,5 bilhões em 2016, sendo que estimativas apontam que o mesmo poderá chegar a US$ 50 bilhões neste ano.

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Vou aproveitar e colar aqui outros dados:

Bom deixar isso aqui como lembrança já que os brasileiros vivemos sob manipulação da midia durante as 24 horas do dia pregando que o país tá quebrado e etc e tal...

Conquistas Sociais da Era Social-Desenvolvimentista sob Ameaça NeoliberalPublished maio 21, 2016 Uncategorized Leave a Comment


Do Blog Cidadania e Cultura

Daniel Rittner (Valor, 16/05/16) adverte que a perspectiva sombria da economia brasileira após o golpe de Estado dos reacionários coloca em risco os avanços sociais conquistados pelo Brasil nos últimos 15 anos. O aumento da inflação está corroendo o valor das transferências sociais, as dificuldades econômicas têm o potencial de aprofundar conflitos fundiários, pode haveraumento da violência urbana. As constatações aparecem em um amplo relatório do Banco Mundial: WB – Retomando o Caminho para a Inclusão, o Crescimento e a Sustentabilidade – Sumario Executivo.16.05.16.

No “Diagnóstico Sistemático do País“, um estudo feito a cada quatro ou cinco anos para servir de roteiro às suas ações em cada nação onde atua, o organismo multilateral afirma que “alguns brasileiros estão se perguntando se os ganhos da última década não teriam sido uma ilusão”.

A resposta a esse questionamento vem em seguida: não, “com ressalvas”. O progresso social descrito no relatório – um contingente de 24,6 milhões de pessoais saiu da pobreza entre 2001 e 2013 – pode ser preservado e até ampliado. Para evitar retrocesso, no entanto, um ajuste fiscal deve ter foco: reforma no sistema previdenciário, redução dos desperdícios, revogação de subsídios ineficientes e realocação de recursos para serviços que beneficiem “B40”. Essa é a parcela da sociedade, os 40% mais pobres – “bottom 40%” em inglês -, que o banco considera prioritário para as políticas públicas.

As tentativas de ajuste fiscal até agora foram dificultadas por um “generoso” sistema de Previdência Social e pela “rigidez” dos gastos obrigatórios. O relatório vai longe no tempo ao resgatar que a Constituição de 1988 teve um nítida orientação de fomentar o bem-estar e consagrar benefícios sociais, mas sem ignorar os interesses “das ainda poderosas elites tradicionais”. Os reflexos das benesses mantidas ao topo da pirâmide, como pensões e aposentadorias, tiveram influência nas finanças públicas ao longo das três décadas seguintes.

Para o banco, fatores como o fim do superciclo das commodities e o aumento dos desequilíbrios econômicos pelo prolongamento em demasia dos estímulos pós-crise complicaram a solução. “Em última análise, o Brasil enfrenta o dilema de solucionar as injustiças nos gastos públicos, reduzindo as transferências para aqueles em melhor situação, ou contemplar a necessidade dedesativar programas sociais e reverter algumas das conquistas da década de ouro.”

Considerado uma espécie de exemplo global, o Brasil da “década de ouro” [Era Social-desenvolvimentista] teve uma taxa líquida de geração de empregos perto de 2% ao ano e conseguiu reduzir a desigualdade medida pelo Coeficiente de Gini de 0,59 para 0,53. O desempenho do mercado de trabalho foi o principal determinante da redução da pobreza e da prosperidade compartilhada, segundo as estatísticas usadas pelo banco. No entanto, 62% do declínio da pobreza extrema (miséria) entre 2004 e 2013 deve-se a rendimentos não salariais, sobretudo transferências do programa Bolsa Família.

Com a mudança na perspectiva econômica, afirma o relatório do Bird, ficaram visíveis duas deficiências fundamentais. Uma delas é a incapacidade de gerar um crescimento mais forte da produtividade. “Essa deficiência está refletida no declínio gradual da capacidade industrial, na pequena participação dos produtos de alta tecnologia em suas exportações, na tendência de criação de empregos em serviços de baixa produtividade, como bufês e trabalhos domésticos.”

O relatório expõe dados alarmantes para ilustrar isso: o peso da regulamentação excessiva faz com que sejam necessários 83,6 dias para abrir uma nova empresa no Brasil – são 6,3 dias no México e quatro na Coreia. As exportações de alta tecnologia representam apenas 3,7% das vendas brasileiras – um quarto da participação mexicana, por exemplo.

A segunda deficiência diz respeito à insustentabilidade das finanças públicas. O diretor do Banco Mundial no Brasil, Martin Raiser, lembra que os gastos previdenciários no país chegam a 12% do PIB – um padrão europeu, mas com um perfil demográfico completamente distinto.

Raiser e o coordenador do diagnóstico, Roland Clarke, explicam que as conclusões já foram apresentadas ao governo e serão discutidas agora com a sociedade civil. Uma série de debates está agendada. O diretor ressalta, porém, que não se trata de uma recomendação de propostas.

O papel do Banco Mundial não é oferecer uma agenda, mas fazer um diagnóstico.Se não começarmos o debate com base em um diagnóstico claro, ele será feito de forma irrealista”, afirma Raiser.“Escolher uma agenda para o futuro cabe aos brasileiros.”

https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/05/21/conquistas-sociais-da-era-social-desenvolvimentista-sob-ameaca-neoliberal/

Blog de José Carlos Lima...

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5 Comentários

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Ao alterar as contas gráficas, o Golpista passou para a mídia que o "rombo"era maior, quando na verdade ele ampliou as depesas e desbloqueou 48 bilhões de gastos. Ele cacareja por um lado, mas põe ovo por outro. continuar lendo

Me desculpa mas como contador eu posso lhe afirmar que o governo Dilma é o que mais alterou a verdade dos números de todos os presidentes desde Itamar Franco (pesquisei do Governo Itamar até agora). Talvez "quase" todas essas alterações não sejam crime ou algumas não tenha dolo, mas que alteram a saúde financeira do país.

Apesar que agora com a adesão do Brasil as IPSAS (Normas Internacionais de Contabilidade Pública) eu espero que isto fique cada vez mais díficil. continuar lendo

É preciso ter miolos a menos para admitir a farsa contábil que o governo devidamente afastado criou. Sim, o rombo é exatamente tal como foi revisto. Excluir passivos e incluir recebimentos futuros é maquiar o orçamento.

Diga-se de passagem, ter miolos a menos não é uma característica comum à investidores. Os descerebrados tendem inexoravelmente a falir.

Um governo que cronicamente falta com a verdade não tem confiança. E é precisamente a confiança que precisamos recuperar. Um bom começo é informar corretamente o orçamento - sem partir do pressuposto que o investidor é imbecil - pois geralmente não é. continuar lendo

A prática no Brasil já por muitas décadas é ao invés de resolver o problema mudamos como medi-lo.

E o governo do PT foi ainda mais especialista neste assunto que seus antecessores.

Aliás! Se eu como contador fizesse com uma empresa com ações na bolsa de valores o que o governo faz eu estaria no mínimo com meu registro cassado, se fosse nos EUA ou Europa estaria é preso e com todos os meus bens tomados.

A ultima eleição mostra na prática como podem ser maquiados os números para apresentar uma realidade nas eleições que se provou totalmente inversa alguns meses após o resultado. Aconteceu isto com a Presidência e com o Governador do Paraná que é onde moro e acompanhei. continuar lendo

A contabilidade mágica é uma maravilha!

Quando petistas vão entender que todo esse ganho social foi conseguido com o esfolamento da classe média (ops, pro governo petista classe alta) e que a fonte de todo esse desenvolvimento esgotou, a "classe alta" está sem emprego, endividada e não consegue mais girar o país.

Petistas acham que as pessoas mais felizes com o governo que sofreu o golpe são os pobres! Muito se enganam! Os mais felizes com o governo PT sempre foram os 1% mais ricos do país, os banqueiros e as elites tradicionais.

Reserva não é sinal de saúde financeira! E quando acabar as reservas?
Ascensão de classe é um bom indicador? Se voltarmos o critério (considerando inflação ou dólar por exemplo) para desde 1950 por exemplo será que teremos o mesmo resultado que foi divulgado?
Acabar com a pobreza e extrema pobreza simplesmente dando dinheiro muda a situação das pessoas?
A desigualdade salarial diminuiu ou os salários diminuíram? Será que as pessoas que ganham mais que um salário mínimo tiveram aumentos proporcionais ao que ganham o mínimo? Você lembra de alguma ano que o salário médio subiu mais ou igual ao salário mínimo? Talvez o gráfico demonstre 2010 e 2011 mas esse reflexo não é por aumento no salário.
Reduzir o desemprego mudando o critério de quem considerar desempregado ou pior ainda criando milhões de postos de trabalho de subempregos realmente é o caminho para uma nação se desenvolver? As pessoas precisam escolher trabalhar em alguma coisa e não serem levadas a um trabalho por falta de escolha! Para o desenvolvimento de um país o subemprego é mais prejudicial que o desemprego. Qual a diferença entre um gari, diarista, manicure, etc no Brasil e na Europa por exemplo? No Brasil as pessoas foram levadas a estas profissões por não terem o poder da escolha. Na Europa elas optaram por esta profissão após se profissionalizarem e pesarem os prós e contras.

Dizer que sofreu um Golpe é um direito e deve ser defendido!
Dizer que houveram avanços sociais e provar com números, fatos e evidencias, também é ótimo!
Agora! Dizer que o país está bem só por que tem mais reservas que outros países (entre eles os EUA) não tem como!
Dizer que o país é uma maravilha só por que "um" dos problemas foi "remediado" é cegueira pura! Se você discordar que tudo que os governos FHC, Lula e Dilma (e antes deles também) fizeram foi remediar eu sinto muito mas você está um tanto quanto CEGO!

Enquanto os políticos e eleitores não pensarem no longo prazo o Brasil não mudará! E pra não dizerem que sou coxinha vejam algumas ótimas ações do prefeito de São Paulo que é do PT, ações que pensam no longo prazo e são muito criticadas pelas pessoas que só pensam no curto prazo!
Quem se importa ou vê uma redução na divida. Ela não aparece fisicamente, não gera benefício imediato pra ninguém e não muda o valor disponível atual, mas poderá deixar de ser apenas dinheiro saindo do caixa para se tornar em investimento nos próximos 10 anos. continuar lendo